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Usuários se queixam de dificuldade para recuperar acesso a contas bancária. Secretário-executivo diz que botão de desbloqueio não está nos planos.

Os consumidores brasileiros estão enfrentando dificuldades ao experimentarem a plataforma Celular Seguro, uma iniciativa do governo federal. Em vez de testarem efetivamente a proposta, muitas pessoas estão inadvertidamente bloqueando seus telefones, conforme relatos compartilhados em redes sociais e nas lojas de aplicativos, onde o app pode ser baixado gratuitamente.

A pergunta angustiada de um usuário de iPhone, repleta de interrogações, reflete a frustração: "Como faz para retirar a restrição???" Outro usuário alertou sobre os cuidados necessários, compartilhando sua experiência: "Ao tentar gerar um alerta de teste, acabei bloqueando meu aparelho. Já busquei ajuda na operadora, polícia e Anatel, mas ninguém possui informações sobre como reverter o bloqueio."

A questão central que surge é se o Celular Seguro também oferece a função de desbloqueio. Lançada em 19 de dezembro, a iniciativa recebeu mais de 4,3 mil solicitações em aproximadamente uma semana, principalmente de clientes que alegam terem sido vítimas de roubo ou furto de celulares. O processo envolve o registro no Celular Seguro, a inserção dos dados no Ministério da Justiça e a comunicação com empresas parceiras, incluindo bancos, instituições financeiras e operadoras de telecomunicações.

Contudo, ainda não existe uma opção clara para desbloquear o telefone. Se o consumidor recuperar o dispositivo, será necessário contatar cada empresa individualmente para restaurar o acesso. O ministro da Justiça em exercício, Ricardo Cappelli, abordou a situação de maneira descontraída, enfatizando que o Celular Seguro funciona como um "botão de pânico" em situações de emergência e que não está nos planos incluir uma função de desbloqueio devido às diferentes políticas de cada empresa.

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Cappelli destacou que o Celular Seguro é uma ferramenta inicial e que passará por aprimoramentos nas próximas semanas. Ele esclareceu que o governo deu o primeiro passo no combate aos roubos de smartphones, mesmo reconhecendo as preocupações dos internautas sobre a rapidez no registro de queixas e a necessidade de uma confirmação mais explícita da intenção do cliente ao comunicar um incidente. O ministro também reiterou que, por enquanto, o Celular Seguro opera apenas como um meio de relatar furtos ou roubos, sem se envolver nas relações comerciais do consumidor com as empresas.

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O que o consumidor deve fazer?

De acordo com o líder do projeto, como já mencionado anteriormente, a abordagem sugerida seria contatar cada empresa individualmente. Segundo Cappelli, cada organização participante do Celular Seguro possui métodos e regras próprias para lidar com questões de segurança.

Apesar de sua importância, o Celular Seguro está longe de ser isento de falhas. Diversos usuários expressaram dúvidas nas lojas da Apple e do Google sobre a possibilidade de cadastrar dois IMEIs, considerando que muitos dispositivos vendidos no Brasil são dual SIM. A resposta para essa questão ainda não está disponível.

Um consumidor, ao relatar sua experiência no Reclame Aqui, mencionou que tentou bloquear sua própria linha, mas acabou inadvertidamente travando a linha de outra pessoa que era sua dependente. Ele expressou a necessidade de um procedimento fácil e seguro para desbloqueio, uma vez que, mesmo com a recuperação do aparelho pela polícia, o usuário enfrentava dificuldades para utilizar o celular. Este é um exemplo dos desafios enfrentados, conforme compartilhado por um residente de Brasília.

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O Celular Seguro é uma iniciativa importante para combater o roubo e o furto de smartphones no Brasil. No entanto, a falta de uma função de desbloqueio no aplicativo pode causar transtornos aos consumidores.

É importante que o Ministério da Justiça esclareça, o quanto antes, como os consumidores podem desbloquear seus celulares caso eles sejam bloqueados acidentalmente. Além disso, a pasta deve divulgar informações sobre as empresas parceiras do Celular Seguro e seus respectivos procedimentos de desbloqueio.

Com essas informações, os consumidores poderão tomar decisões mais informadas sobre o uso do aplicativo.

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Autor: Karina Icoma

Publicado para: Assert Tech

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