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A exploração do universo nunca deixa de surpreender, e recentemente, os telescópios espaciais James Webb e Hubble da NASA uniram forças para presentear os entusiastas da astronomia com uma visão deslumbrante do cosmos. A protagonista desse espetáculo cósmico é o par de aglomerados de galáxias em colisão denominado MACS0416, localizado a incríveis 4,3 mil milhões de anos-luz da Terra.

As imagens resultantes desse encontro cósmico são verdadeiramente espetaculares, assemelhando-se a uma árvore de Natal em movimento, com galáxias coloridas desenhando um espetáculo de luzes no vasto cenário do espaço. Essa representação visual única é uma fusão de luz visível e infravermelha, destacando as complexas interações entre as galáxias que compõem o aglomerado.

Fotos da Árvore de natal, obtidas pela NASA.

Para criar essa imagem cativante, os cientistas codificaram os comprimentos de onda mais curtos de luz em azul, os mais longos em vermelho e os intermediários em verde. Essa técnica não só produz uma exibição esteticamente agradável, mas também fornece informações cruciais sobre as distâncias relativas das galáxias. As cores, nesse contexto, servem como indicadores: galáxias azuis estão mais próximas, enquanto as vermelhas estão mais distantes.

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A explicação fornecida pela NASA acrescenta um toque poético ao fenômeno, revelando que algumas galáxias aparecem excessivamente vermelhas devido à presença abundante de poeira cósmica. Essa poeira tem a capacidade de absorver as cores mais azuis da luz estelar, criando um efeito visual marcante e peculiar.

O líder do estudo, Haojing Yan, da Universidade do Missouri, descreve o aglomerado MACS0416 como o "Aglomerado de Galáxias da Árvore de Natal". A analogia não é apenas devido à profusão de cores, mas também às luzes tremeluzentes visíveis dentro do aglomerado. Yan destaca a presença de "transientes" em toda a região, objetos cujo brilho varia ao longo do tempo. Esses transientes foram o foco principal do projeto científico, buscando identificar e compreender 14 desses fenômenos dentro do campo de visão.

Surpreendentemente, 12 dos transientes identificados estavam localizados em três galáxias altamente ampliadas por lentes gravitacionais. Essas galáxias revelaram ser provavelmente estrelas individuais ou sistemas estelares múltiplos, temporariamente ampliados. Os dois transientes restantes foram observados dentro de galáxias de fundo moderadamente ampliadas e provavelmente são supernovas, adicionando outro nível de complexidade a esse espetáculo cósmico.

Em conclusão, a 'Árvore de Natal' cósmica capturada pelos telescópios da NASA é mais do que uma simples imagem astronômica. É uma janela para a evolução dinâmica do universo, onde galáxias colidem, estrelas tremeluzem e fenômenos transitórios nos proporcionam insights valiosos sobre os mistérios do espaço.

Este espetáculo visual não só encanta os amantes da astronomia, mas também destaca a infinita beleza e complexidade do cosmos que continuamos a explorar incansavelmente.

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Autor: Karina Icoma

Publicado para: Assert Tech

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