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Pix terá Novas Regras a partir de 1º de Novembro: Saiba o que Muda

Publicado em: 14/10/2024 às 17:32

Pix terá Novas Regras a partir de 1º de Novembro: Saiba o que Muda

Novas regras do Pix limitam transferências e visam aumentar a segurança a partir de novembro.

O Banco Central (BC) anunciou uma série de novas medidas de segurança para o Pix, que entrarão em vigor a partir de 1º de novembro. Essas mudanças visam tornar as transações financeiras mais seguras e confiáveis, ajudando a combater fraudes e golpes. Confira a seguir os principais ajustes e como eles impactarão o uso do Pix no dia a dia.


Novos Limites para Dispositivos Não Cadastrados 

Uma das principais mudanças anunciadas pelo BC é o estabelecimento de limites de transferência para dispositivos não cadastrados. A partir de 1º de novembro, as transferências feitas a partir de celulares ou computadores novos, ou seja, que ainda não foram cadastrados no sistema bancário, terão um limite máximo de R$ 200 por transação. Além disso, o total diário permitido para essas transferências será de até R$ 1.000. 

Para quem precisar realizar transações com valores superiores a esses limites, será necessário cadastrar o dispositivo junto à instituição financeira. Essa medida visa proteger os usuários de fraudes que envolvem o uso de dispositivos roubados ou hackeados.

Proteção Contra Fraudes e Golpes 

Segundo o Banco Central, essas novas exigências são parte de uma estratégia para aumentar a segurança das transações feitas via Pix. O BC acredita que a limitação de transferências em dispositivos não cadastrados vai dificultar a ação de fraudadores, que muitas vezes utilizam técnicas de engenharia social para roubar credenciais de login e senha. 

De acordo com o BC, “a exigência de cadastro se aplica apenas para dispositivos de acesso que nunca tenham sido utilizados para iniciar uma transação Pix por um usuário específico”. Isso significa que, se você já utilizou um dispositivo para fazer transações via Pix, as novas regras não afetarão as suas operações. 

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Essas alterações foram discutidas com especialistas do mercado financeiro e têm o objetivo de reduzir os riscos associados ao uso do Pix, que se tornou um dos meios de pagamento mais populares no Brasil.

Mudanças para as Instituições Financeiras 

Além de impactar os usuários do Pix, as novas regras também trarão mudanças para as instituições financeiras. A partir de novembro, os bancos e outras entidades que operam o Pix deverão adotar soluções de gerenciamento de risco que sejam capazes de identificar transações atípicas ou incompatíveis com o perfil dos clientes. 

Essas soluções devem incluir o monitoramento de atividades suspeitas e o uso de ferramentas antifraude mais eficazes, baseadas nas informações já armazenadas pelo Banco Central. Além disso, as instituições financeiras terão que: 

- Disponibilizar orientações sobre como evitar fraudes em seus canais de atendimento.

- Realizar verificações periódicas, pelo menos a cada seis meses, para identificar possíveis fraudes associadas aos seus clientes, utilizando a base de dados do BC.

- Tratar de maneira diferenciada os clientes marcados como fraudulentos, podendo aplicar limites diferenciados ou até mesmo encerrar o relacionamento com esses indivíduos. 

Essas medidas visam garantir que as transações via Pix sejam cada vez mais seguras, evitando que usuários sejam vítimas de golpes virtuais.

Pix Automático em 2025 

Outra novidade anunciada pelo Banco Central é o Pix Automático, que deve ser implementado a partir de 2025. O recurso permitirá que os usuários programem pagamentos recorrentes, como mensalidades de academias, escolas, condomínios, e até mesmo serviços públicos, de forma automática, semelhante ao débito automático tradicional. 

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A grande vantagem desse recurso é que ele permitirá transações sem a necessidade de autenticação constante, desde que haja uma autorização prévia por parte do pagador. Será possível, por exemplo, definir um limite máximo para os valores debitados automaticamente, além de cancelar a autorização a qualquer momento, caso o usuário não queira mais continuar com o pagamento automático. 

O Pix Automático deve ser uma alternativa mais eficiente e econômica em comparação aos atuais métodos de débito automático, pois não dependerá de convênios bilaterais entre bancos e empresas. Segundo o BC, essa nova funcionalidade ajudará a reduzir custos de operação e cobrança, além de diminuir a inadimplência, já que o processo será simplificado e padronizado.

Adiamento do Pix Automático 

Embora o Pix Automático tenha sido inicialmente previsto para entrar em vigor em outubro de 2024, o Banco Central publicou uma nova resolução em julho, adiando o lançamento para 16 de junho de 2025. Esse adiamento tem como objetivo garantir que todas as instituições financeiras estejam preparadas para implementar as mudanças de maneira eficaz e segura.

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Autor: Karina Icoma

Publicado para: Assert Tech

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